segunda-feira, 12 de setembro de 2011

MICROBIOTA INTESTINAL E OBESIDADE

Uma pesquisa divulgada no dia 1 de setembro mostrou que indivíduos que têm uma dieta rica em gorduras e proteínas de origem animal desenvolvem um grupo de bactérias intestinais diferente daqueles que ingerem maior quantidade de alimentos de origem vegetal. Há evidências de que essas bactérias intestinais podem contribuir para o desenvolvimento da obesidade e de outras doenças crônicas.
Apesar de nenhuma relação de causa e efeito ter sido comprovada, os pesquisadores ligaram microbiota alterada com muitas doenças e condições, incluindo obesidade, doença inflamatória intestinal, síndrome do intestino irritável e câncer colorretal.
O que é certo é que os microorganismos do intestino podem desempenhar um papel significativo e subestimado na saúde humana. Uma teoria é que nosso sistema imunológico pode reagir a determinadas bactérias no intestino, provocando uma resposta inflamatória que poderia contribuir para diversas doenças.
Outra hipótese é que as bactérias que vivem em nossos intestinos podem influenciar na eficiência da absorção dos nutrientes, o que interfere no risco de nos tornar obesos. Estudos anteriores em roedores mostraram que se as bactérias intestinais de um animal obeso for transplantada em um animal eutrófico (peso dentro da normalidade), este se tornará obeso.
O que pode-se concluir é que: uma alimentação tida como “mais saudável” para população em geral é aquela que poderá contribuir para a formação de uma microbiota intestinal não obesogênica, e o indivíduo terá menos risco de se tornar obeso não apenas pela característica da dieta, mas também pelo estímulo microbiológico que ela causa no indivíduo.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Chocolate é realmente bom para você?


Muitos de nós gostaríamos de acreditar que o chocolate é um alimento saudável. Comer chocolate pode trazer algumas vantagens à saúde, mas isso depende do tipo escolhido.
Os efeitos benéficos do chocolate são atribuídos ao cacau, e mais especificamente alto teor de flavonóides presentes no cacau, que são as substâncias bioativas. O processamento e a mistura de outras substâncias e alimentos (leite, manteiga de cacau, gorduras hidrogenadas, açúcar, etc) no preparo do chocolate leva a redução da concentraão de cacau e consequentemente de flavonóides, e desta maneira não são todos os chocolates que farão bem à sua saúde, e pelo contrário, podem fazer mal pela presença de gorduras e açúcares em excesso. O consumo de chocolates ao leite, brancos e com adição de açúcar não apresentará efeitos benéficos à saúde, e até poderá colocá-la em risco.
A idéia de que o cacau pode ser bom para a saúde deriva de estudos realizados com os índios Kuna, em que se verificou que o alto consumo de cacau não processado em uma bebida preparada sem aditivos levava a baixa prevalência de hipertensão arterial e risco cardiovascular (e não houve relação com a genética). Hoje estudos têm mostrado efeito benéfico do cacau na redução da pressão arterial, no risco cardiovascular, no diabetes, e no câncer.
Se você deseja comer chocolate para obter saúde e prevenção, deverá escolher aquele com alto teor de cacau (>50%) isento de açúcar e leite, em pequenas doses diárias, de 15 a 30 gramas, e sempre após refeições que contenham grande quantidade de fibras para que a absorção seja lenta, evitando o ganho de peso.
Fique atento!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Por que não basta cortar calorias para emagrecer?



No início deste mês a revista Super Interessante publicou um artigo sobre alimentação. Aborda os compostos bioativos e nutrientes presentes nos alimentos, que estimulam vias metabólicas para o controle do apetite/saciedade, compulsão alimentar, gasto energético, queima de lipídeos, e consequentemente interferem na perda de peso.
Ainda hoje muitas pessoas seguem dietas com cortes radicais de calorias, sem levar em consideração as necessidades nutricionais, perdem peso a custa da perda muscular, de água, vitaminas e minerais. Na maioria das vezes ficam apáticas, com deficiências nutricionais, e enfraquecidas, o que leva o organismo a acreditar que está em carência de nutrientes e assim passa a economizar energia, faz reversões nos hormônios que ocasiona o aumento do apetite e da ingestão alimentar, e provoca o acúmulo de todo pequeno excesso cometido – e assim fica cada vez mais difícil de perder peso.
O que a ciência descobriu é que não basta cortar calorias, é preciso dar ao organismo aquilo que ele precisa. Um exemplo disso é a substituição de 1 copo de refrigerante light por 1 copo de suco de uva integral sem açúcar diluído em água, que pode parecer errado por conter mais calorias, mas ocorrerá o seguinte:

*A queima de gordura corporal será maior pela presença de resveratrol
*A presença de antioxidantes auxiliará na prevenção de doenças crônicas
*Você não consumirá todos os aditivos alimentares que o refrigerante contêm, que intoxicam e dificultam a perda de peso.

Trocas inteligentes podem te surpreender, procure um profissional para identificar suas necessidades individuais e beneficie-se com uma dieta mais adequada!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Acúmulo de gordura visceral e fibras alimentares

Especialistas dividem a definição de gordura corporal em diferentes categorias: a gordura subcutânea, que você pode sentir sob a pele, e gordura visceral, que é um tipo mais perigoso escondido no abdomen, entre os órgãos.
A gordura visceral é nociva para a saúde devido ao risco aumentado de desenvolver intolerância à glicose, hipertensão arterial, dislipidemia, distúrbios da coagulação – componentes da famosa síndrome metabólica.
Em um novo estudo especialistas da Wake Forest University investigaram fatores que poderiam afetar a quantidade de gordura visceral em indivíduos. Eles estudaram mais de 1.100 adultos, através da verificação dos níveis de gordura visceral, da prática de atividade física, e do diário alimentar.
Foi observado um importante fator ligado à menor quantidade de gordura visceral, a ingestão de fibra solúvel. Para cada 10 gramas que os indivíduos ingeriram, o acúmulo de gordura visceral caiu em 3,7%. De acordo com o pesquisador-chefe, esta quantidade é encontrada em duas maçãs pequenas, uma xícara de ervilhas, e meia xícara de feijão. A atividade física também foi associada ao menor acúmulo de gordura visceral
Outras fontes de fibra solúvel são a aveia, laranja, pêra, milho, lentilha, cenoura e couve, o que significa que não será muito difícil encontrar fibras solúveis na sua próxima compra!
Proteja-se!

Fonte:
http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/videos/news/fat_fiber_072711.html
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302006000200009

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Que tipo de leite você pode tomar

O leite de vaca vem sendo considerado causador ou catalisador de diversas condições de doença, e por isso cada vez mais profissionais da área da saúde têm desencorajado o seu consumo. Os motivos são:

1. Intolerância a lactose: ocorre por redução na produção da enzima lactase, levando a má digestão da lactose, o que pode gerar distensão abdominal, gases e diarréia, má absorção de nutrientes e desconforto.

2. Alergia às proteínas do leite: neste caso as proteínas do leite são estranhas ao organismo, o que desencadeia um processo alérgico com produção de anticorpos e reação inflamatória no organismo. Pode ocorrer nas alergias respiratórias e doenças auto-imunes (e em outras doenças como acne e obesidade, representando uma reação imunológica tardia; a maioria das pessoas desconhece a relação desses problemas inflamatórios com o leite).

Se você está privado ou optou por não ingerir o leite, aí vão algumas opções e sua indicação de uso:

Leite de vaca com baixo teor de lactose: Pode ser usado por pessoas que têm intolerância à lactose, porém alguns indivíduos ainda apresentam sinais de má digestão, pois não é totalmente isento (ainda tem 10% do teor de lactose do leite convencional). Contra-indicado para pessoas com alergia à proteína do leite.

Opções disponíveis no mercado

Zymil (Parmalat)
Sensy (Batavo)
Elegê com baixo teor de lactose (Elegê)

Leite de soja: indicado para quem tem intolerância à lactose ou alergia ao leite de vaca. Atenção: algumas pessoas apresentam alergia à soja ou formação de gases em excesso, observar individualmente.

Opções disponíveis no mercado:

Ades
Sollys
Shefa
Mais Vita
Naturis
Soymilk
Soylait

Leite de arroz: Indicado para indivíduos que não podem consumir soja (por alergia ou formação de gases) e leite de vaca (por intolerância a lactose ou alergia as proteínas do leite).

Opções disponíveis no mercado:

Bio Rice – Vita Well
Bio Rice Drink – The bridge
Bio V de arroz – Jasmine

Leite de aveia: Indicado para indivíduos que não podem consumir soja (por alergia ou formação de gases) e leite de vaca (por intolerância a lactose ou alergia as proteínas do leite). Atenção: é o único leite que contém glúten.

Opções disponíveis no mercado:

Bio Avena Drink – The Bridge
Bio V de Aveia – Jasmine

Escolha o seu!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

POUCAS HORAS DE SONO PODEM PESAR NA BALANÇA

Se você é daquelas pessoas que está sempre correndo, dorme pouco, passa o dia cansado, e não consegue perder peso, a base do problema pode ser o seu hábito de dormir.
Um estudo recente realizado na Suécia revelou que homens jovens que foram privados do sono e se alimentaram da mesma maneira habitual, apresentaram redução no gasto energético 5 e 20%, quando comparado ao gasto energético nos momentos que dormiram adequadamente.
Em outro estudo realizado no Nova Iorque Obesity Research Center foram recrutados 30 indivíduos jovens com peso normal, que passaram 5 noites no instituto em 2 períodos diferentes. Durante o primeiro período do estudo eles foram autorizados a dormir 9 horas por noite, e no segundo período apenas 4 horas, e em ambos períodos foram alimentados com uma dieta restrita nos primeiros 4 dias, e no quinto dia poderiam comer o que quisessem. Ao final do estudo foi verificado que quando eles foram privados de sono ingeriram cerca de 300 kcal a mais no quinto dia, quando comparado ao período que dormiram normalmente.
Pesquisadores dizem que existem algumas explicações possíveis para a ligação entre o sono e a alimentação. Uma delas é que as horas de sono são importantes para liberação dos hormônios que ajudam a controlar a ingestão alimentar; de acordo com os mesmos, o sono parece desempenhar um papel de gerenciador do momento em que você sente fome, e que tipos de alimento você tem vontade de ingerir. Outra suposição é que a privação de sono pode levar o indivíduo a ceder aos desejos, consumindo mais alimentos de alto índice glicêmico e ricos em gorduras.
Se o hábito de dormir pouco for frequente no dia a dia, pode predispor o indivíduo privado de sono a desenvolver obesidade, dizem os pesquisadores.

Desta maneira, conclui-se que se você dorme pouco pode:

Gastar MENOS energia + Ingerir MAIS calorias = saldo positivo de energia = GANHO DE PESO CORPORAL

Cuide do seu sono, mantenha o peso adequado e tenha uma vida saudável!


Fonte: http://bit.ly/pIBBTT American Journal of Clinical Nutrition, online June 29, 2011.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Disbiose intestinal X absorção

O intestino é o local onde ocorre o final da digestão dos alimentos, a absorção dos produtos da digestão (nutrientes, fitoquímicos, água etc), excreção daquilo que não é necessário ou que é nocivo ao organismo, e funciona como importante barreira imunológica, constituindo assim um órgão regulador da saúde.
O acúmulo de maus tratos com a função intestinal afeta o equilíbrio da microbiota, fazendo com que as bactérias nocivas aumentem, causando a disbiose intestinal.



*Possíveis causas da disbiose intestinal:
-Idade
-Estado nutricional
-Estresse
-Disponibilidade de material fermentável (lactose por exemplo)
-Má digestão
-Alimentação pobre em fibras
-pH intestinal
-Uso excessivo de antibióticos e antiinflamatórios
-Uso abusivo de laxantes (e fitoterápicos com efeito laxativo)
-Consumo excessivo de alimentos processados
-Baixa imunidade

A disbiose leva ao aumento na permeabilidade do intestino, o que resulta na absorção de produtos estranhos ao organismo como micro-organismos, toxinas e aditivos alimentares, na má absorção de nutrientes essenciais ao organismo, e na redução da capacidade de combater micro-organismos patogênicos.
A má absorção de nutrientes ocasionada pela disbiose intestinal pode trazer sérias consequências ao organismo, como a redução da competência imunológica, redução na capacidade antioxidante, deficiências nutricionais que podem causar doenças, desequilíbrios entre os nutrientes, etc.
Sabendo que a sua saúde é dependente da saúde intestinal, é importante se ter cuidados com a alimentação, evitando a ingestão excessiva de carnes vermelhas, ovos, leites e derivados, açúcares, e alimentos processados. Deve-se assim investir em alimentos fonte de frutooligosacarídeos (componentes que estimulam o crescimento da microbiota saudável) como: polpa de banana verde, cenoura crua, couve-flor, repolho, cebola, alho e alho-poró, além de frutas e cereais. Em alguns casos deve-se fazer reposição de micro-organismos (probióticos), mas isso deve ser avaliado individualmente.
Volto a reforçar que em qualquer tratamento nutricional o bom funcionamento intestinal é essencial. Muitas vezes podemos apresentar sinais e sintomas de problemas relacionados ao mal funcionamento do intestino sem sabermos essa relação; desta maneira procure um nutricionista e trate o seu intestino, ele é um grande aliado da sua saúde!

ALMEIDA et. al., Rev Bras Nutr Clin 2009; 24 (1): 58-65.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Acne e dieta

Acne vulgaris, a doença de pele mais comum da civilização ocidental, tem sido relacionada à alimentação insulinotrópica, ou seja, aquela baseada em produtos que levam a liberação exagerada de insulina. Estima-se que 85% dos adolescentes ocidentais sofrem desta doença, e a dieta ocidental baseada em produtos lácteos e carboidratos de alto índice glicêmico tem ganhado destaque como fator influente no surgimento da doença. Especialmente os leites e derivados, e os produtos a base de proteína do soro do leite contribuem para elevação pós-prandial da insulina e do IGF-1, hormônios que provocam ativação das cascatas metabólicas que levam ao aumento da produção de gordura nas glândulas sebáceas, ocasionando a inflamação folicular. Outros alimentos relacionados ao surgimento do acne vulgaris são os carboidratos de alto índice glicêmico, ou seja, aqueles que aumentam rapidamente a glicose no sangue, como açúcares, farinhas refinadas, pães, bebidas industrializadas açucaradas, doces, etc.
Desta maneira, para tratar e evitar o surgimento do acne é necessário tomar as seguintes medidas:
1. Aumentar o consumo de frutas e verduras com cascas, talos e folhas; substituir as farinhas, pães brancos e cerais refinados pelas versões integrais.
2. Substituir as bebidas prontas (sucos, refrigerantes, chás, etc) por sucos de frutas naturais pouco coados e sem adição de açúcares.
3. Reduzir a quantidade de leites e derivados consumidos diariamente.
4. Reduzir a quantidade de doces na dieta.
5. Promover a educação nutricional do indivíduo submetido à dieta.
Estas medidas podem ser tomadas por indivíduos que buscam a redução da acne, ou até mesmo aqueles que desejam evitar o surgimento da mesma; entretanto, quando se trata de adolescentes e crianças o tratamento deve ser feito com acompanhamento nutricional, devido à fase delicada de crescimento. Procure um nutricionista!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

CUIDADOS COM OS POLIVITAMÍNICOS E MINERAIS

Os polivitamínicos e minerais têm sido usados de forma indiscriminada devido aos apelos da indústria farmacêutica através das embalagens e propagandas, e à não necessidade de prescrição médica para a compra.
É certo que a ingestão adequada de vitaminas e minerais trás benefícios ao organismo, proteção, bem como promove seu funcionamento adequado em nível intra e extra-celular. Entretanto, o que a maioria dos consumidores desta classe de suplementos não sabe é que cada indivíduo tem uma necessidade de minerais e vitaminas diferente, que depende da idade, do sexo, das condições clínicas que apresenta, da prática e intensidade da atividade física, da constituição genética, e do nível de estresse físico e psicológico; e muitas vezes não há necessidade de suplementação, pois apenas a alimentação supre as demandas fisiológicas do indivíduo.
Além das necessidades individuais, outro fator que deve ser questionado ao optar pelo uso destes suplementos é a composição dos mesmos e a forma química dos nutrientes.. muitos nutrientes interferem na absorção de outros, e a forma química é muito importante para permitir que sejam absorvidos, principalmente se você tem alguma deficiência.
Entretanto para algumas pessoas que não têm sinais e sintomas clínicos de deficiências, mas que a alimentação é inadequada, o uso pode ser benéfico, dependendo da formulação dos nutrientes.
Se você optar pelo uso de polivitamínicos e minerais deverá levar em conta: sua individualidade bioquímica, seus sinais e sintomas de deficiência e excesso de nutrientes, exames bioquímicos, horários e dosagens, interação com os alimentos, e a composição do polivitamínico em minerais e vitaminas, bem como a forma química destes. Para esta avaliação procure um nutricionista, que é o profissional mais adequado para prescrever e orientar o uso.

terça-feira, 29 de março de 2011

PREPARE SEU SISTEMA IMUNOLÓGICO PARA O INVERNO!

A chegada do inverno traz consigo bruscas mudanças climáticas que predispõem os indivíduos a diversas afecções, como gripes, resfriados, infecções respiratórias, etc. Para evitar essas condições é preciso afastar os fatores de risco, como alimentação inadequada, baixa ingestão de água, estresse psicológico e físico, exposição à ambientes insalubres, etc.
Nesta época do ano o grande segredo para assegurar a saúde é fortalecer o sistema imunológico previamente; assim o organismo dispõe de substratos para combater os agentes que provocam essas doenças.
A nutrição desempenha papel essencial neste processo, pois a disponibilidade de nutrientes no organismo é o ponto crítico na formação, crescimento e manutenção de células e moléculas de defesa do sistema imune.

Portanto consuma diariamente:
1. Alimentos fonte de proteínas: carnes magras, leite e derivados, ovos, e leguminosas (feijão, soja, grão de bico, lentilha, etc). Vale lembrar que algumas pessoas apresentam alergias ou reações subclínicas à alguns tipos de proteínas, e assim devem ser avaliadas individualmente.
2. Alimentos fonte de ômega-3: peixes (principalmente de águas frias) e linhaça (estabilizada).
3. Alimentos fonte de ômega-6: óleos vegetais em geral, castanhas, nozes, amêndoas.
4. Alimentos fonte de vitamina C: acerola, laranja, limão, abacaxi, morango, entre outros (frutas sempre frescas ou em suco natural; o processamento sempre provoca perda significativa desta vitamina).
5. Alimentos fonte de vitamina E: óleos vegetais, abacate, nozes, castanhas e amêndoas.
6. Alimentos fonte de B-caroteno: Cenoura, mamão, melão (espécies alaranjadas), abóbora, folha de brócolis, espinafre, couve (importante ingerir junto à uma fonte de gordura para melhorar a absorção).
7. Alimentos fonte de vitamina D: óleos vegetais, ovos (gema).
8. Alimentos fonte de zinco: peixes, ostras, mariscos, carnes vermelhas, aves, nozes, cereais integrais.
9. Alimento fonte de selênio: castanha do Pará.
10. Alimentos fonte de nutrientes especiais (flavonóides, catequinas, carotenóides, etc): cogumelos, mel, geléia real, chá verde, suco de uva integral sem açúcar.

Além do citado, outros pontos são importantes:
1. Fazer ingestão energética adequada: ou caso contrário o organismo consumirá proteínas e poderá ocorrer redução da competência imunológica.
2. Variar a alimentação: outros nutrientes e fitoquímicos (substâncias presentes nos alimentos de origem vegetal) são adjuvantes no processo de defesa orgânica, e para adquirí-los é preciso seguir uma dieta com grande variedade, principalmente de frutas, hortaliças e temperos.
3. Ingerir o volume de água adequado (em média 2 litros ao dia).

Para estimular ainda mais o sistema imune você poderá utilizar outros nutrientes especiais através de suplementos como a glutamina, arginina, ácidos nucléicos, e probióticos, sempre sob orientação profissional.
Lembre-se que cada indivíduo possui sua necessidade nutricional, e assim deve ser avaliado cautelosamente, principalmente antes do uso de suplementos. Consulte seu nutricionista e proteja-se neste inverno!