Em 2007 foi publicado no periódico Appetite um estudo que avaliou os efeitos da planta caralluma fimbriata no apetite, na ingestão energética, no percentual de gordura corporal, no peso corporal e IMC, na circunferência da cintura e do quadril. Foram comparados dois grupos de indivíduos com sobrepeso (50 indivíduos no total), sendo que 1 dos grupos recebeu o extrato da planta e o outro recebeu placebo, e ambos os grupos foram submetidos à dieta para perda de peso e atividade física. Após dois meses de intervenção os dois grupos foram avaliados e comparados, e foram encontradas diferenças significativas na circunferência da cintura e no apetite (redução destes parâmetros no grupo que recebeu o extrato).
Desde a publicação deste estudo esta planta virou a febre dos “dietistas” de plantão, e vem sendo comercializada livremente em larga escala, ocorrendo constantemente a auto-prescrição.
O que os consumidores não se perguntam é se este extrato é realmente seguro, e se de fato promoverá a redução do apetite e da circunferência da cintura.
Embora eu adore os fitoterápicos, não costumo prescrever este extrato, pois para mim um estudo apenas não é suficiente para comprovar sua eficácia e segurança. São necessários mais estudos, com metodologias bem descritas e elaboradas, para assim podermos usar com segurança.
No dia 21 de dezembro a ANVISA proibiu a venda e a manipulação desta substância alegando que não é possível comprovar os efeitos prometidos, e se pode ou não causar males à saúde.
Questione sempre sua nutricionista ou médico a respeito de suplementos e fitoterápicos que você pretende usar, assim terá segurança no seu tratamento!
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
INDIVIDUALIDADE BIOQUÍMICA
Hoje temos cada vez mais acesso a dietas da moda para os mais variados objetivos. Mas o que a maioria das pessoas não sabe é que muitas vezes essas dietas podem puxar o gatilho contra você mesmo.. estamos falando aqui sobre individualidade bioquímica, construída através da interação dos seus genes com componentes ambientes aos quais você se expõe.
Quando se almeja um objetivo seguindo uma dieta é impossível dissociar a saúde deste, portanto temos que buscar o que é mais saudável para nós mesmos, e nem sempre o que é saudável para mim é para você também.
Ouço repetidamente a seguinte frase: “eu me alimento bem, como frutas, verduras, etc, não faltam nutrientes pra mim!” Quem disse a você que qualquer fruta é saudável para as suas células? E quem sabe aquela dificuldade de perda de peso é uma alergia oculta a alguma fruta? E quem sabe aquela dermatite é alergia a castanhas ou ao leite? E a constipação, e a ansiedade?
Hoje considero essencial elaborar “planos alimentares” individualizados, considerando os sinais, sintomas e provas bioquímicas (exames, etc). Seguir dietas e “prescrições” de suplementos da moda provavelmente não é a forma mais adequada de alcançar a saúde plena e os demais objetivos. Pense nisso!
Quando se almeja um objetivo seguindo uma dieta é impossível dissociar a saúde deste, portanto temos que buscar o que é mais saudável para nós mesmos, e nem sempre o que é saudável para mim é para você também.
Ouço repetidamente a seguinte frase: “eu me alimento bem, como frutas, verduras, etc, não faltam nutrientes pra mim!” Quem disse a você que qualquer fruta é saudável para as suas células? E quem sabe aquela dificuldade de perda de peso é uma alergia oculta a alguma fruta? E quem sabe aquela dermatite é alergia a castanhas ou ao leite? E a constipação, e a ansiedade?
Hoje considero essencial elaborar “planos alimentares” individualizados, considerando os sinais, sintomas e provas bioquímicas (exames, etc). Seguir dietas e “prescrições” de suplementos da moda provavelmente não é a forma mais adequada de alcançar a saúde plena e os demais objetivos. Pense nisso!
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
CIRURGIA E CICATRIZAÇÃO ADEQUADA: O QUE A NUTRIÇÃO TEM A VER COM ISSO?
Atualmente a busca pela forma ideal não é apenas das mulheres, cada vez mais os homens têm ocupado esse espaço, e a cirurgia plástica tem sido um dos procedimentos mais realizados nesse público. Mas o procedimento por si só não é mágico, é necessário ter certos cuidados para que os resultados sejam àqueles desejados quando se planejou a cirurgia. Os fatores envolvidos no sucesso de uma cirurgia plástica são inúmeros e vão desde a nutrição adequada no período Perioperatório, um bom estado imunológico, a ausência de tabagismo e uso de drogas, estado nutricional adequado, disponibilidade para realizar repouso no período pós-operatório, utilização de medicamentos adequada (tanto via oral quanto tópico), entre outros. A cicatrização é uma etapa crítica no processo, e pode determinar o sucesso da cirurgia.
Para uma boa cicatrização um dos fatores mais influentes é o estado nutricional adequado. Isso implica em um balanço adequado entre a gordura corporal e a musculatura, bem como a disponibilidade de energia, macro e micronutrientes, essenciais ao processo de regeneração do tecido.
A cicatrização é um processo com três etapas diferentes: fase inflamatória, fase proliferativa e a fase final que determinará a elasticidade da cicatriz. Na primeira etapa é essencial que estejam disponíveis as quantidades adequadas de proteínas e de ômega-3, que farão a imunomodulação e prevenirão que o organismo faça uma resposta inflamatória exagerada. Outros nutrientes imunomoduladores importantes nesse momento são: arginina, que melhora a perfusão sanguínea e o anabolismo de proteínas, a glutamina e o zinco, que melhoram a proliferação de células do sistema imunológico, as vitaminas A, E, C, e o selênio que serão importantes para a função antioxidante, devido a grande quantidade de radicais livres que o processo gera. Na fase seguinte é importante que estejam presentes todos os nutrientes citados anteriormente, e também os nucleotídeos, que terão função de síntese de novas células do tecido de cicatrização.
Esses nutrientes já devem estar presentes na dieta, mas infelizmente sabe-se que essa não é a realidade da maioria das pessoas que optam por realizar um procedimento como este. Desta forma pense em realizar uma avaliação nutricional antes da realização da cirurgia plástica, pois isso lhe renderá melhores resultados. Ademais, algumas vezes é preciso fazer suplementação para corrigir os erros dietéticos; lembre-se que essa avaliação e/ou prescrição não deve ser feita por conta própria, conte sempre com um profissional adequado e obtenha sucesso no seu tratamento.
Para uma boa cicatrização um dos fatores mais influentes é o estado nutricional adequado. Isso implica em um balanço adequado entre a gordura corporal e a musculatura, bem como a disponibilidade de energia, macro e micronutrientes, essenciais ao processo de regeneração do tecido.
A cicatrização é um processo com três etapas diferentes: fase inflamatória, fase proliferativa e a fase final que determinará a elasticidade da cicatriz. Na primeira etapa é essencial que estejam disponíveis as quantidades adequadas de proteínas e de ômega-3, que farão a imunomodulação e prevenirão que o organismo faça uma resposta inflamatória exagerada. Outros nutrientes imunomoduladores importantes nesse momento são: arginina, que melhora a perfusão sanguínea e o anabolismo de proteínas, a glutamina e o zinco, que melhoram a proliferação de células do sistema imunológico, as vitaminas A, E, C, e o selênio que serão importantes para a função antioxidante, devido a grande quantidade de radicais livres que o processo gera. Na fase seguinte é importante que estejam presentes todos os nutrientes citados anteriormente, e também os nucleotídeos, que terão função de síntese de novas células do tecido de cicatrização.
Esses nutrientes já devem estar presentes na dieta, mas infelizmente sabe-se que essa não é a realidade da maioria das pessoas que optam por realizar um procedimento como este. Desta forma pense em realizar uma avaliação nutricional antes da realização da cirurgia plástica, pois isso lhe renderá melhores resultados. Ademais, algumas vezes é preciso fazer suplementação para corrigir os erros dietéticos; lembre-se que essa avaliação e/ou prescrição não deve ser feita por conta própria, conte sempre com um profissional adequado e obtenha sucesso no seu tratamento.
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
O COMER COMPULSIVO E O GANHO DE PESO
Dietas da moda, restrições alimentares severas e períodos de jejum, utilização de medicamentos anorexígenos e estimulantes do sistema nervoso autônomo adrenérgico.. esse repertório extensamente conhecido de práticas pode levar à perda de peso, principalmente por perda de musculatura devido a alta restrição energética em curto período de tempo. O que ocorre depois já é sabido: parada no método, comer compulsivo, a famosa gula, e o indesejado ganho de peso.. reação de rebote! Com a utilização inadequada desses métodos dificilmente se trata a real causa do problema.
Hoje em dia com todos os estressores à que somos submetidos é cada vez mais comum e incidente o diagnóstico de depressão e ansiedade, causadas pela redução de neurotransmissores no cérebro, principalmente de serotonina, tendo como conseqüência a compulsão alimentar (poucas vezes levam à perda de apetite) e o ganho de peso. Então nesses casos, aqueles métodos citados no início do texto não tratam a base do problema, apenas a mascaram por um curto período de tempo e podem agravar a situação.
Desta forma, quando se objetiva a perda de peso é sempre importante realizar uma investigação criteriosa sobre as causas do problema, ao invés de procurar soluções rápidas que podem ser falhas.
Mas como tratar? Muitas vezes é preciso investir em psicoterapia com profissional capacitado. Na maioria dos casos é possível começar o tratamento com a nutrição funcional, utilizando alimentos e fitoterápicos que regulam a síntese de serotonina controlando a compulsão.
Dentre os alimentos, aqueles com maior concentração de triptofano levam ao aumento de serotonina cerebral. São eles: banana, sementes oleaginosas, soja e derivados, ovos, carne, frango, e leite. Vale lembrar que é sempre importante avaliar o consumo de leites e derivados, tendo em vista a alta incidência de intolerância à lactose observada hoje na população.
Outra forma de melhorar a ansiedade através da alimentação é com o consumo adequado de carboidratos junto ao alimento fonte de triptofano, o que aumenta a utilização para síntese de serotonina no cérebro. Pode-se assim associar mel, melado, frutas com maior concentração de açúcares, e cereais integrais.
As plantas também podem ser muito úteis no tratamento da compulsão alimentar. Aquelas que regulam a neurotransmissão serotoninérgica são: griffonia simplicifolia, camomila, melissa, valeriana, magnólia, garcínia, entre outras.
Existem outros tipos de problemas nervosos que podem alterar o comportamento alimentar. Portanto é sempre indicado que se procure um profissional capacitado a identificar o seu problema antes de se auto-diagnosticar e/ou optar por um tratamento independente.
Hoje em dia com todos os estressores à que somos submetidos é cada vez mais comum e incidente o diagnóstico de depressão e ansiedade, causadas pela redução de neurotransmissores no cérebro, principalmente de serotonina, tendo como conseqüência a compulsão alimentar (poucas vezes levam à perda de apetite) e o ganho de peso. Então nesses casos, aqueles métodos citados no início do texto não tratam a base do problema, apenas a mascaram por um curto período de tempo e podem agravar a situação.
Desta forma, quando se objetiva a perda de peso é sempre importante realizar uma investigação criteriosa sobre as causas do problema, ao invés de procurar soluções rápidas que podem ser falhas.
Mas como tratar? Muitas vezes é preciso investir em psicoterapia com profissional capacitado. Na maioria dos casos é possível começar o tratamento com a nutrição funcional, utilizando alimentos e fitoterápicos que regulam a síntese de serotonina controlando a compulsão.
Dentre os alimentos, aqueles com maior concentração de triptofano levam ao aumento de serotonina cerebral. São eles: banana, sementes oleaginosas, soja e derivados, ovos, carne, frango, e leite. Vale lembrar que é sempre importante avaliar o consumo de leites e derivados, tendo em vista a alta incidência de intolerância à lactose observada hoje na população.
Outra forma de melhorar a ansiedade através da alimentação é com o consumo adequado de carboidratos junto ao alimento fonte de triptofano, o que aumenta a utilização para síntese de serotonina no cérebro. Pode-se assim associar mel, melado, frutas com maior concentração de açúcares, e cereais integrais.
As plantas também podem ser muito úteis no tratamento da compulsão alimentar. Aquelas que regulam a neurotransmissão serotoninérgica são: griffonia simplicifolia, camomila, melissa, valeriana, magnólia, garcínia, entre outras.
Existem outros tipos de problemas nervosos que podem alterar o comportamento alimentar. Portanto é sempre indicado que se procure um profissional capacitado a identificar o seu problema antes de se auto-diagnosticar e/ou optar por um tratamento independente.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
EMAGRECIMENTO: ADJUVANTES DA DIETA
Atualmente sabe-se que o processo de emagrecimento pode ocorrer mediante a combinação ou não de vários fatores como alterações no comportamento alimentar, a prática regular de atividade física, a predisposição genética, a regulação hormonal, a utilização de fármacos, fitoterápicos e nutracêuticos, e por fim procedimentos cirúrgicos. A administração de fitoterápicos e nutracêuticos que tem por objetivo alteração no peso corporal é uma prática utilizada há muitos anos, e, tem conquistado grande importância nos tratamentos atuais.
Os fitoterápicos e nutracêuticos que têm uso destinado ao emagrecimento podem atuar no organismo através de diversos mecanismos, como pela redução da digestão e absorção de carboidratos e gorduras (inibição de enzimas digestivas), pelo retardo da velocidade do esvaziamento gástrico, através da estimulação da liberação de hormônios gastrintestinais e promoção da sensação de saciedade, do aumento da síntese de neurotransmissores relacionados à redução da ansiedade e do apetite, do aumento da termogênese e gasto energético, e da redução da síntese e acúmulo de gorduras no tecido adiposo.
Abaixo listo alguns exemplos:
- Redução na digestão e absorção de carboidratos: faseolamina
- Redução na digestão e absorção de gorduras: quitosana
- Retardamento da velocidade do esvaziamento gátrico: psyllium
- Liberação de hormônios gastrintestinais: Óleo de coco extra virgem
- Aumento na síntese de neurotransmissores: Griffonia simplicifolia
- Aumento da termogênese: Guaraná
- Inibição da síntese e acúmulo de gorduras: Chá verde, chá branco (camelia sinensis)
Fitoterápicos e nutracêuticos podem ser benéficos em vários casos. Entretanto é preciso fazer uma avaliação criteriosa a respeito da necessidade de utilizá-los, pois apesar de não serem considerados medicamentos podem ter contra-indicações e efeitos adversos. Ademais, não existem poções milagrosas, o uso dessas substâncias irá auxiliar o tratamento e não será a intervenção principal. Desta forma não utilize por conta própria, procure um profissional capacitado em fazer a prescrição adequada ao seu caso, e orientar sobre a necessidade de agregar outros tipos de tratamento.
Os fitoterápicos e nutracêuticos que têm uso destinado ao emagrecimento podem atuar no organismo através de diversos mecanismos, como pela redução da digestão e absorção de carboidratos e gorduras (inibição de enzimas digestivas), pelo retardo da velocidade do esvaziamento gástrico, através da estimulação da liberação de hormônios gastrintestinais e promoção da sensação de saciedade, do aumento da síntese de neurotransmissores relacionados à redução da ansiedade e do apetite, do aumento da termogênese e gasto energético, e da redução da síntese e acúmulo de gorduras no tecido adiposo.
Abaixo listo alguns exemplos:
- Redução na digestão e absorção de carboidratos: faseolamina
- Redução na digestão e absorção de gorduras: quitosana
- Retardamento da velocidade do esvaziamento gátrico: psyllium
- Liberação de hormônios gastrintestinais: Óleo de coco extra virgem
- Aumento na síntese de neurotransmissores: Griffonia simplicifolia
- Aumento da termogênese: Guaraná
- Inibição da síntese e acúmulo de gorduras: Chá verde, chá branco (camelia sinensis)
Fitoterápicos e nutracêuticos podem ser benéficos em vários casos. Entretanto é preciso fazer uma avaliação criteriosa a respeito da necessidade de utilizá-los, pois apesar de não serem considerados medicamentos podem ter contra-indicações e efeitos adversos. Ademais, não existem poções milagrosas, o uso dessas substâncias irá auxiliar o tratamento e não será a intervenção principal. Desta forma não utilize por conta própria, procure um profissional capacitado em fazer a prescrição adequada ao seu caso, e orientar sobre a necessidade de agregar outros tipos de tratamento.
terça-feira, 18 de maio de 2010
COLÁGENO HIDROLISADO FUNCIONA?
O colágeno é uma proteína extraída da articulação e pele de bovinos, que passa por um processo de hidrólise seguida de liofilização para o consumo humano. No corpo humano o colágeno representa 30% do total de proteínas, e tem função estrutural, sendo encontrado principalmente na pele, nos ossos, tendões, músculos, e ligamentos.
O colágeno possui 8 dos 9 aminoácidos essenciais (não contém triptofano) e uma concentração de glicina e prolina cerca de 20 vezes superior às encontradas nas demais proteínas. Na sua forma hidrolisada permite uma rápida absorção para a corrente sanguínea.
Mas por que será que o colágeno é benéfico para a pele, ossos, músculos e articulações, se as outras proteínas de origem animal são mais completas em aminoácidos? O colágeno se liga nos tecidos?? O colágeno ingerido não se fixa ao tecido, esse efeito benéfico provavelmente se deve a alta concentração plasmática de glicina e prolina, que estimulam as células destes tecidos a produzirem o colágeno conferindo resistência e estrutura. Os estudos científicos ainda não confirmaram o real efeito do colágeno ingerido no crescimento de colágeno nos tecidos, apenas especula-se no meio científico esse modo de ação.
Hoje em dia o colágeno tem sido utilizado para fins cosméticos, principalmente no combate ao envelhecimento e às rugas, para fins esportivos (aumento da massa muscular, melhora do desempenho), e também nas doenças osteo-articulares, sendo estas últimas com melhores resultados na redução da dor e na preservação da densidade óssea.
Para se ter o melhor benefício do colágeno é importante associar outros nutrientes. A vitamina C é essencial à produção do colágeno nos tecidos e assim deve estar presente diariamente na alimentação. Para reduzir a degradação do colágeno, além de evitar a exposição excessiva à radiação ultravioleta, pode-se associar a ingestão de antioxidantes como a vitamina A, vitamina E, o pinus pinaster, o chá verde, o polypodium leucotomus, e o ácido alfa-lipóico. E lembre-se, uma boa hidratação é sempre bem vinda!
O colágeno possui 8 dos 9 aminoácidos essenciais (não contém triptofano) e uma concentração de glicina e prolina cerca de 20 vezes superior às encontradas nas demais proteínas. Na sua forma hidrolisada permite uma rápida absorção para a corrente sanguínea.
Mas por que será que o colágeno é benéfico para a pele, ossos, músculos e articulações, se as outras proteínas de origem animal são mais completas em aminoácidos? O colágeno se liga nos tecidos?? O colágeno ingerido não se fixa ao tecido, esse efeito benéfico provavelmente se deve a alta concentração plasmática de glicina e prolina, que estimulam as células destes tecidos a produzirem o colágeno conferindo resistência e estrutura. Os estudos científicos ainda não confirmaram o real efeito do colágeno ingerido no crescimento de colágeno nos tecidos, apenas especula-se no meio científico esse modo de ação.
Hoje em dia o colágeno tem sido utilizado para fins cosméticos, principalmente no combate ao envelhecimento e às rugas, para fins esportivos (aumento da massa muscular, melhora do desempenho), e também nas doenças osteo-articulares, sendo estas últimas com melhores resultados na redução da dor e na preservação da densidade óssea.
Para se ter o melhor benefício do colágeno é importante associar outros nutrientes. A vitamina C é essencial à produção do colágeno nos tecidos e assim deve estar presente diariamente na alimentação. Para reduzir a degradação do colágeno, além de evitar a exposição excessiva à radiação ultravioleta, pode-se associar a ingestão de antioxidantes como a vitamina A, vitamina E, o pinus pinaster, o chá verde, o polypodium leucotomus, e o ácido alfa-lipóico. E lembre-se, uma boa hidratação é sempre bem vinda!
quinta-feira, 6 de maio de 2010
BENEFÍCIOS DO ÔMEGA-3
Você já ouviu falar em ômega-3?
São tipos de gorduras essenciais ao organismo, que não temos a capacidade de produzir, e assim precisamos obtê-las diariamente através da alimentação. As principais fontes deste nutriente são os peixes de água fria como o salmão, a sardinha, o arenque, o atum entre outros, a linhaça, e em menor grau o óleo de soja e de canola.
O interesse pelo ômega-3 surgiu em 1970, pela observação de que esquimós da Groenlândia apresentavam baixa incidência de doença coronariana, maior tempo de sangramento e menor concentração de lipídeos e lipoproteínas plasmáticas (colesterol, triglicerídeos). Verificou-se que as alterações não eram relacionadas a fatores genéticos, mas ambientais, provavelmente relacionados ao alto consumo de peixe, hábito diário daquela população. Os resultados foram confirmados posteriormente em estudo do realizado no Japão.
A partir de então, as pesquisas com a utilização do ômega-3 nas mais diversas doenças e como fator preventivo vêm comprovando seu efeito benéfico.
No nosso organismo o ômega-3 compõe as membranas das células, o que deflagra inúmeros benefícios. O metabolismo do ômega-3 faz com que ele produza efeitos imunomoduladores e antiinflamatórios, com evidência de benefícios na artrite reumatóide, alguns tipos de câncer, doença de Crohn, colite ulcerativa, psoríase, asma, lúpus e fibrose cística.
Além disso, já foi demonstrado que o ômega-3 reduz os triglicerídeos plasmáticos e a agregação plaquetária, contribuindo assim para uma prevenção de doenças cardiovasculares.
Os efeitos do ômega-3 não param por aí. Estudos têm demonstrado que a utilização do ômega-3 afeta também o sistema nervoso, modulando a memória, atuando na prevenção da demência, e trazendo melhoras na depressão e transtorno bipolar.
Hoje em dia, com a contaminação dos peixes grandes por mercúrio, com a alimentação artificial fornecida a eles, e com os riscos de contaminação microbiológica, é necessário atentar à procedência e ao tipo de pescado que você irá consumir. Para aqueles que não têm condições de utilizar o peixe na sua alimentação todos os dias, existem cápsulas de óleo de peixe livre de odor e de mercúrio, enriquecidas com vitamina E que impede sua oxidação, sendo uma boa opção par garantir as doses diárias.
Importante! Os ácidos graxos ômega-6, presentes nos óleos vegetais e em muitos produtos industrializados, também são essenciais e atuam de forma importante ao equilíbrio do organismo. Entretanto o seu consumo elevado inibe os efeitos benéficos do ômega-3, já que eles são competitivos pela mesma enzima para o seu metabolismo. Sendo assim, é necessário ter cautela ao consumir os dois tipos de gorduras, para se ter a quantidade adequada de cada um deles na dieta.
Atualmente existem recomendações de consumo diário de ômega-3 e ômega-6, e a relação adequada entre eles, para pessoas saudáveis. As recomendações para indivíduos que apresentem ou sejam portadores de alguma doença são baseadas em pesquisas científicas. Se você deseja saber a sua necessidade, procure um especialista, pois é o profissional adequado a fazer a prescrição dietética de acordo com as suas necessidades individuais.
São tipos de gorduras essenciais ao organismo, que não temos a capacidade de produzir, e assim precisamos obtê-las diariamente através da alimentação. As principais fontes deste nutriente são os peixes de água fria como o salmão, a sardinha, o arenque, o atum entre outros, a linhaça, e em menor grau o óleo de soja e de canola.
O interesse pelo ômega-3 surgiu em 1970, pela observação de que esquimós da Groenlândia apresentavam baixa incidência de doença coronariana, maior tempo de sangramento e menor concentração de lipídeos e lipoproteínas plasmáticas (colesterol, triglicerídeos). Verificou-se que as alterações não eram relacionadas a fatores genéticos, mas ambientais, provavelmente relacionados ao alto consumo de peixe, hábito diário daquela população. Os resultados foram confirmados posteriormente em estudo do realizado no Japão.
A partir de então, as pesquisas com a utilização do ômega-3 nas mais diversas doenças e como fator preventivo vêm comprovando seu efeito benéfico.
No nosso organismo o ômega-3 compõe as membranas das células, o que deflagra inúmeros benefícios. O metabolismo do ômega-3 faz com que ele produza efeitos imunomoduladores e antiinflamatórios, com evidência de benefícios na artrite reumatóide, alguns tipos de câncer, doença de Crohn, colite ulcerativa, psoríase, asma, lúpus e fibrose cística.
Além disso, já foi demonstrado que o ômega-3 reduz os triglicerídeos plasmáticos e a agregação plaquetária, contribuindo assim para uma prevenção de doenças cardiovasculares.
Os efeitos do ômega-3 não param por aí. Estudos têm demonstrado que a utilização do ômega-3 afeta também o sistema nervoso, modulando a memória, atuando na prevenção da demência, e trazendo melhoras na depressão e transtorno bipolar.
Hoje em dia, com a contaminação dos peixes grandes por mercúrio, com a alimentação artificial fornecida a eles, e com os riscos de contaminação microbiológica, é necessário atentar à procedência e ao tipo de pescado que você irá consumir. Para aqueles que não têm condições de utilizar o peixe na sua alimentação todos os dias, existem cápsulas de óleo de peixe livre de odor e de mercúrio, enriquecidas com vitamina E que impede sua oxidação, sendo uma boa opção par garantir as doses diárias.
Importante! Os ácidos graxos ômega-6, presentes nos óleos vegetais e em muitos produtos industrializados, também são essenciais e atuam de forma importante ao equilíbrio do organismo. Entretanto o seu consumo elevado inibe os efeitos benéficos do ômega-3, já que eles são competitivos pela mesma enzima para o seu metabolismo. Sendo assim, é necessário ter cautela ao consumir os dois tipos de gorduras, para se ter a quantidade adequada de cada um deles na dieta.
Atualmente existem recomendações de consumo diário de ômega-3 e ômega-6, e a relação adequada entre eles, para pessoas saudáveis. As recomendações para indivíduos que apresentem ou sejam portadores de alguma doença são baseadas em pesquisas científicas. Se você deseja saber a sua necessidade, procure um especialista, pois é o profissional adequado a fazer a prescrição dietética de acordo com as suas necessidades individuais.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
SAÚDE INTESTINAL X DISBIOSE
Vou começar falando sobre a saúde intestinal, que é essencial à qualquer tratamento.
Os povos orientais sempre acreditaram que todas as doenças começam no intestino, sendo que
este saber milenar está cada vez mais confirmado atualmente.
O conceito de disbiose intestinal está relacionado ao desequilíbrio na flora intestinal, entre bactérias benéficas e nocivas.
As causas da disbiose são a utilização indiscriminada de antibióticos, antiinflamatórios e laxantes, consumo excessivo de alimentos processados em detrimento da utilização do alimento in natura, exposição excessiva à toxinas ambientais, estresse, idade, tempo de trânsito intestinal, disposição de material fermentável (lactose por exemplo), fraca acidez estomacal, estado imunológico do indivíduo, e a má digestão.
A disbiose intestinal pode alterar a permeabilidade da mucosa intestinal, levado à absorção inadequada de bactérias e toxinas, quadro que pode gerar uma resposta inflamatória e quadros como sensibilidade à alimentos, e as mais diversas condições como depressão, artrite reumatóide, acne, urticária, hipovitaminoses (pela má absorção) etc.
Os sintomas deste distúrbio podem ser: constipação, diarréias, síndrome do intestino irritável, e flatulência, distensão abdominal, entre outros.
O tratamento consiste principalmente na utilização de prebióticos, que são tipos de fibras alimentares presentes na cenoura crua, couve-flor, repolho, cebola, alho, alho-poró, que estimulam o crescimento de bactérias benéficas, e a administração de probióticos, que são as bactérias benéficas que deveriam estar presentes no organismo em quantidades adequadas.
A presença das bactérias benéficas leva à fermentação dos prebióticos, produzindo substâncias que provocam a morte das bactérias nocivas, reequilibrando a flora intestinal.
Ademais, é necessário reduzir o consumo de carnes vermelhas, açúcares, carboidratos refinados, leites e derivados, e alimentos processados.
A reeducação alimentar faz parte do processo de recuperação do equilíbrio da flora intestinal!
Os povos orientais sempre acreditaram que todas as doenças começam no intestino, sendo que
este saber milenar está cada vez mais confirmado atualmente.
O conceito de disbiose intestinal está relacionado ao desequilíbrio na flora intestinal, entre bactérias benéficas e nocivas.
As causas da disbiose são a utilização indiscriminada de antibióticos, antiinflamatórios e laxantes, consumo excessivo de alimentos processados em detrimento da utilização do alimento in natura, exposição excessiva à toxinas ambientais, estresse, idade, tempo de trânsito intestinal, disposição de material fermentável (lactose por exemplo), fraca acidez estomacal, estado imunológico do indivíduo, e a má digestão.
A disbiose intestinal pode alterar a permeabilidade da mucosa intestinal, levado à absorção inadequada de bactérias e toxinas, quadro que pode gerar uma resposta inflamatória e quadros como sensibilidade à alimentos, e as mais diversas condições como depressão, artrite reumatóide, acne, urticária, hipovitaminoses (pela má absorção) etc.
Os sintomas deste distúrbio podem ser: constipação, diarréias, síndrome do intestino irritável, e flatulência, distensão abdominal, entre outros.
O tratamento consiste principalmente na utilização de prebióticos, que são tipos de fibras alimentares presentes na cenoura crua, couve-flor, repolho, cebola, alho, alho-poró, que estimulam o crescimento de bactérias benéficas, e a administração de probióticos, que são as bactérias benéficas que deveriam estar presentes no organismo em quantidades adequadas.
A presença das bactérias benéficas leva à fermentação dos prebióticos, produzindo substâncias que provocam a morte das bactérias nocivas, reequilibrando a flora intestinal.
Ademais, é necessário reduzir o consumo de carnes vermelhas, açúcares, carboidratos refinados, leites e derivados, e alimentos processados.
A reeducação alimentar faz parte do processo de recuperação do equilíbrio da flora intestinal!
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Bem vindo leitor (a)!
Agora você vai poder acessar as últimas informações do universo da nutrição, e tirar as suas dúvidas!
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